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09/12/2007 - 11:09h
Ponto de Vista

 

PONTO DE VISTA

Para ciência dos que nos lêem, em especial aos colegas da ACCESP, tenho a relatar que, neste ano, algumas ocorrências têm chamado atenção nos Torneios. 

Em Botucatu, um curió foi desclassificado, tendo em vista que o seu proprietário estimulou o pássaro a cantar, por tocar uma fita, fora da delimitação, enquanto permanecia na estaca. 

Em Araras, um curió de mesma propriedade do outro, foi estimulado mostrando um ao outro, dentro da delimitação da estaca, mas não foi desclassificado no ato. Estivemos julgando nesta ocasião. 

Essas ocorrências não estão previstas no regulamento, como proibição, todavia diz que casos omissos, são resolvidos pela Diretoria da Febraps. Para que a Diretoria as aprecie, é necessário que a parte prejudicada faça reclamação formal. 

Por outro lado, é dado aos juizes de canto, toda autonomia para a resolução dos casos, e a eles são garantidos os respaldos da Febraps. Portanto, mesmo que houvesse reclamação formal do proprietário do pássaro que foi desclassificado em Botucatu, creio que a punição seria mantida. 

Da mesma forma, creio também que, se houver reclamação quanto à ocorrência de Araras, o pássaro será punido, para manter a coerência, entretanto, quem resolve é a Diretoria Técnica Disciplinar da Febraps.   

Desta forma, as duas atitudes tomadas no ato, antagônicas se não houver reclamação à Febraps, estão corretas.  

Embora gentilmente, o Sr.Paulo Martinez tenha nos alertado em Araras, citando inclusive o caso de Botucatu, ocorreu-nos naquele momento dois pontos de vistas: 

Sob o ponto de vista ético: é preciso considerar que ser ético é fazer algo em seu beneficio, e no mínimo sem prejudicar o outro. É o indicativo do que é mais justo ou menos injusto diante de possíveis escolhas que afetam terceiros. Ora, se os pássaros em questão foram beneficiados, evidentemente prejudicou outros no tocante à classificação. Portanto, foram atitudes antiéticas, se os concorrentes não usaram desses recursos por assim entender. 

Sob o ponto de vista de exibição, apresentação, brilhantismo: as atitudes colaboraram com o sucesso do Torneio, tendo em vista que, aquele que foi desclassificado em Botucatu era o virtual primeiro lugar sem repetição (ficaria sem cantar), e o que não foi desclassificado em Araras foi segundo lugar sem repetição. 

Optamos então, por esclarecer ao público presente ao final da prova, que iríamos deixar que alguém que se julgar prejudicado, a formalizar sua reclamação, para ser decidido pela Diretoria Técnica Disciplinar da Febraps, ao invés de tomar uma atitude radical em função dos pontos de vistas acima citados.  

Não há como prever todas possíveis atitudes em regulamento, todavia, se esse tipo de estímulo aos pássaros dentro do raio de visão da platéia que assiste ao Torneio, for proibitivo, há que se constar em regulamento, para em primeiro lugar, ficar claro a todos, e para que essas atitudes sejam punidas e tenhamos resoluções uniformes, na hora do fato. 

Todavia, em função do acontecido em Botucatu, sugiro que não procedam conforme os exemplos citados, pois, a tendência da Diretoria Disciplinar é pela imposição de penalidades para essas atitudes. 

JUNICHI YONEMURA


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